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O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, disse nesta terça-feira que as operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Líbia vão continuar enquanto houver fortes combates no solo entre rebeldes e partidários de Muamar Kadafi.

Quando perguntado sobre quanto tempo a campanha da Otan vai durar, ele disse "eu acho que o combate tem de acabar". Segundo ele, as operações da Otan devem ser mantidas já que "eles não podem continuar com o nível de confrontos atual".

Ministros de Defesa dos países da Otan vão se reunir na quarta-feira e devem discutir uma forma de encerrar a campanha aérea da aliança na Líbia e também o treinamento de forças de segurança afegãs, para que assumam um papel maior na guerra no país.

O Secretário de Defesa norte-americano, que assumiu o cargo no lugar de Robert Gates como chefe do Pentágono em julho, fará sua primeira visita à Europa na nova função.

A conferência vai começar com uma série de reuniões preparatórias com aliados e ministros de Defesa em antecipação à cúpula da Otan em maio, que será realizada em Chicago.

Os ministros elogiaram a operação na Líbia, que permitiu que os oponentes de Muamar Kadafi derrubarem seu regime autocrático. A ação é citada como um prova de que a aliança, formada na época da Guerra Fria, continua relevante para a segurança internacional.

"Nossa operação para proteger civis na Líbia tem sido um grande sucesso", disse o secretário-geral da Otan Anders Fogh Rasmussen. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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