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O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, afirmou nesta segunda-feira (10) não ver indícios de que o ditador da Síria, Bashar Assad, vá usar armas químicas nos confrontos com a oposição. A versão da aliança militar do Ocidente contraria os rumores de países do Ocidente, em especial Estados Unidos e França, de que Assad pudesse usar os equipamentos de destruição em massa.

Paris e Washington afirmaram que a aplicação dos artefatos na repressão aos atos dos rebeldes seria motivo para uma intervenção militar internacional. Rasmussen continuou a defender a independência da Otan na crise síria e negou ter planos de uma operação militar no país árabe. "Nossa postura continua sendo a mesma. A Otan não tem nenhuma intenção de intervir militarmente na Síria", afirmou.

A Aliança Atlântica rejeita qualquer comparação entre o conflito na Síria e o da Líbia, onde ocorreu uma intervenção com base em uma resolução das Nações Unidas. Nem mesmo a derrubada em junho de um avião do Exército da Turquia (país membro da organização) pela Síria levou a Otan a mudar seu discurso, apesar dos aliados terem classificado o episódio como "inaceitável".

Confrontos

Um dia após o atentado na cidade de Aleppo, a segunda maior da Síria, subiu para 32 o número de mortos e 64 o de feridos na ação no bairro de Al Malaab al Baladi.

Segundo a agência de notícias oficial Sana, dois dos mortos são agentes de segurança. O atentado foi feito com um furgão com uma tonelada de explosivos, que abriu uma cratera de seis metros de profundidade.

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