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A Otan deixará de agir na Líbia após o processo de transição, a menos que os organismos internacionais peçam sua ajuda, afirmou neste sábado (17) o presidente de seu Comitê Militar, o almirante Giampaolo Di Paola, em uma coletiva de imprensa em Sevilha.

As operações da Otan na Líbia "contribuíram para estabelecer as condições para uma solução política da crise líbia", afirmou o militar italiano.

"Estamos em um momento no qual se vislumbra o fim, mas não vamos estar presentes na Líbia por mais um minuto quando a transição terminar", afirmou Di Paola ao fim de uma reunião de dois dias dos 28 responsáveis da Defesa dos países da Aliança na cidade espanhola.

"Não vamos estar lá sem um papel necessário que responda ao pedido dos organismos internacionais", assegurou, reafirmando a determinação da Otan de não agir unilateralmente.

A Conferência de Sevilha, principal encontro dos responsáveis militares da Otan antes da reunião ministerial de Defesa de outubro em Bruxelas, esteve centrada no papel da Aliança após a chamada "primavera árabe" e nas operações no Afeganistão.

Com o objetivo de conquistar uma estabilidade duradoura no Afeganistão e em sua região, a Aliança desenvolve uma cooperação com o Paquistão.

Seu chefe de Estado-Maior, o general Kayani, que participou na reunião de Sevilha, apresentou a visão de seu país sobre o potencial de desenvolvimento da Aliança entre a Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan e o exército paquistanês.

O Comitê Militar da Otan elegeu o general dinamarquês Knud Bartels como seu novo presidente.

O general Bartels, chefe do Estado-Maior das forças armadas dinamarquesas, que substituirá Di Paola, assumirá o cargo em junho de 2012.

"Os tempos atuais constituem um desafio para a Otan", afirmou Di Paola. "Nossas missões atuais no Afeganistão, Líbia, Kosovo, no mar Mediterrâneo e em frente à costa da Somália, junto com a transformação da Aliança e a implementação da nova estrutura de comando da Otan, requerem uma dedicação e uma entrega total", acrescentou.

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