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Obama, em visita a base norte-americana no Afeganistão | Jim Young/Reuters
Obama, em visita a base norte-americana no Afeganistão| Foto: Jim Young/Reuters

Apesar de admitir "ganhos frágeis e reversíveis" no Afeganistão, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou, na quinta-feira (16), o início da retirada das tropas do país em julho de 2011. Ao fim da revisão do primeiro ano de adoção da estratégia para o Afeganistão, ele listou as necessidades urgentes de promover o desenvolvimento político e econômico afegão e de obter a cooperação efetiva do Paquistão no combate à Al-Qaeda.

"Estamos em melhor posição para dar às nossas forças no Afeganistão o apoio e os recursos necessários para completar essa missão", afirmou Obama, ao lado dos secretários de Estado, Hillary Clinton, e de Defesa, Robert Gates. As discussões internas sobre a estratégia, lançada em dezembro de 2009, ocorreram na terça-feira. Mas apenas na quinta-feira o presidente expôs publicamente o "diagnóstico".

Os EUA mantêm quase cem mil soldados em uma guerra que já dura nove anos, provocou a morte de 1.436 militares e custou US$ 299 6 bilhões. A decisão de Obama de manter o rumo se deve aos custos humanos e financeiros. A bancada democrata no Congresso já avisou que não votará por verbas adicionais para as operações militares.

Dos 47 países que formaram a coalizão de combate ao Taleban e à Al-Qaeda, a Holanda iniciou sua retirada em julho. Canadá e EUA começam a sair em 2011. A Polônia fará o mesmo em 2012 e a Inglaterra avisou que não manterá soldados além de 2015. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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