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Buenos Aires – Um juiz de Buenos Aires pediu ontem uma nova ordem de captura para extradição contra a ex-presidente argentina María Estela Martínez de Perón, de 75 anos – conhecida pelo apelido de Isabelita –, que reside na Espanha, por sua suposta responsabilidade nos crimes do grupo de ultradireita Triplo A nos anos 70.

Norberto Oyarbide é o segundo juiz argentino a emitir uma ordem de prisão e extradição contra Isabelita na última semana. Na quinta-feira (11), outro magistrado que investiga a ex-presidente, viúva de Juán Domingo Perón, por crimes de repreensão da oposição cometidos durante seu governo, ordenou a prisão de Isabelita.

A ex-presidente está atualmente em liberdade provisória, após ser presa durante três horas na última semana. Como se negou a ser voluntariamente extraditada, Isabelita deve aguardar os trâmites de sua extradição pela Justiça espanhola a partir de um pedido da Argentina.

Oyarbide, que investiga oito homicídios cometidos pela Alianza Anticomunista Argentina –o grupo Triple A– durante o governo da ex-presidente (1974-1976), quer interrogar Isabelita por sua responsabilidade nos incidentes.

Em uma resolução de três páginas, o juiz afirmou que "a associação ilícita denominada Triple A nasceu e funcionou na órbita do Ministério do Bem-Estar Social quando a pasta estava a cargo de José López Rega, tido como "homem forte" do governo da viúva de Perón.

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