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Curitiba - A paciente internada em Curitiba suspeita de ter contraído gripe suína pode receber alta hoje do hospital particular em que está isolada para tratamento. De acordo com o diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, Moacir Gerolomo, a paciente já não apresenta febre, o que indica que o vírus não está mais no organismo. "O fato de ela estar sem febre aponta que não há mais risco de transmissão, por isso ela pode retornar para casa", respondeu Gerolomo, ao ser questionado se não seria necessário aguardar o resultado do exame da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, antes de liberá-la.

O exame, que vai indicar se a doença foi causada pelo vírus H1N1, fica pronto na próxima quarta-feira. Se confirmado, será o primeiro caso da gripe suína no Paraná. Outros três casos suspeitos notificados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) foram descartados, pois se tratava de gripe comum. A mulher, de 53 anos, que não teve a identidade revelada, chegou do México no dia 5 de abril. Em 20 de abril ela passou a sentir os sintomas de gripe e no dia 27 foi internada – e não no dia 8, conforme havia informado a Sesa na última terça-feira.

O período de 15 dias entre a chegada ao Brasil e o surgimento dos sintomas é maior do que os dez dias da incubação do vírus H1N1. Entretanto, como três dias antes do surgimento dos sintomas a mulher teve contato com um parente vindo do México, as autoridades de saúde decidiram isolá-la para tratamento. "Quando voltou ao México, no dia 17, este parente não estava doente, mas poderia estar no período de incubação da gripe suína", explica Gerolomo.

Além de manter a paciente isolada, o Centro de Epidemiologia municipal rastreou as pessoas que tiveram contato com a mulher antes de ela ser internada. Foram avaliados parentes, vizinhos, colegas d-e trabalho e outras pessoas que tiveram contato com a paciente, indicadas por ela mesma. "Não existe nenhum caso secundário", assegura o diretor do Centro de Epidemiologia.

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