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João Paulo II durante um encontro com diplomatas no Vaticano em 2001 | Ansa Luciano Del Castillo / Reuters
João Paulo II durante um encontro com diplomatas no Vaticano em 2001| Foto: Ansa Luciano Del Castillo / Reuters

O Papa João Paulo II escapou de dois atentados na Polônia, um em 1983 e outro em 1987, segundo informou o sacerdote Zdzislaw Krol, que na época era um dos principais organizadores da visita do Pontífice ao país.

Em entrevista a um programa da emissora local Religia TV, o padre relatou que uma mulher o procurou um pouco antes da visita de Karol Wojtyla a Polônia em 1987, revelando que o seu companheiro, um garçom de origem búlgara, estava viajando de trem para a cidade de Czestochowa a fim de cometer um atentado. Krol disse ter avisado a polícia, que prendeu o suspeito.

O sacerdote também contou que em 1983 foi informado por "uma pessoa da embaixada austríaca" de um atentado que seria cometido durante uma missa celebrada no estádio de Varsóvia. Segundo os seus informantes, o ataque tinha sido planejado por três pessoas ligadas à organização italiana Brigadas Vermelhas que tinham escapado de uma prisão alemã. No entanto, historiadores afirmaram que as declarações do sacerdote podem ser falsas e tidas como "uma provocação da polícia comunista".

Em 1981, o papa João Paulo II levou quatro tiros em Roma enquanto abençoava fiéis. O Pontífice também foi alvo de ataques nas cidades de Fátima, em Portugal, e de Seul, na Coreia do Sul, em 1982 e 1984, respectivamente. João Paulo II viajou nove vezes à Polônia, sua terra natal, nos anos de 1979, 1983, 1987, 1991, 1995, 1997, 1999 e 2002, três destas viagens durante o regime comunista, que governou o país até 1989. As informações são da Ansa.

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