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Jerusalém – O pai do cabo israelense Gilad Shalit, seqüestrado em 25 de junho em Israel por grupos armados palestinos que atuam na Faixa de Gaza, visitou ontem os palestinos feridos num bombardeiro israelense recente e internados no hospital Ishilov de Tel Aviv. "Hoje (ontem) visitei no hospital Ichilov cinco palestinos feridos: duas crianças, uma das quais está em coma, e três adultos. Todos foram atingidos por disparos da artilharia israelense" em 8 de novembro em Beit Hanun, indicou Noam Shalit.

O bombardeio contra esta cidade, situada no norte da Faixa de Gaza, deixou 19 palestinos mortos, entre eles civis, e cerca de 60 feridos. "A visita foi humanitária. Não se trata de um ato político de minha parte, já que simplesmente quis expressar solidariedade com famílias inocentes", acrescentou.

"Estas famílias são vítimas da brutalidade da guerra assim como os habitantes de Sderot", no sul de Israel, onde os foguetes palestinos mataram uma pessoa e feriram outra quarta-feira. Ao ser questionado sobre a sorte de seu filho, Noam Shalit disse: "Não tenho notícias, mas tenho confiança e espero que depois da formação de um governo palestino de unidade nacional Gilad seja libertado". Após a captura deste soldado, o Exército israelense lançou uma série de operações na Faixa de Gaza.

O premier de Israel, Ehud Olmert, afirmou ontem ser favorável à realização de ataques eventuais na Faixa de Gaza em vez de uma operação militar em grande escala, segundo a imprensa israelense. "Nós temos de nos lembrar que esta guerra (contra lançamentos de foguetes) não terminará com uma única ação’’, disse Olmert.

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