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Depois de três dias de aflição, Steven and Stephanie Martin embarcaram nesta quarta-feira para o Brasil, para tentar algo que a polícia brasileira, com a ajuda do FBI, a polícia federal americana, ainda não conseguiu: encontrar a sua filha MyKensie, de 17 anos. Ela chegou ao país em julho passado, para viver por um ano, através de um programa de intercâmbio estudantil do Rotary Club. Mas desapareceu no fim da tarde de domingo passado. MyKensei foi vista pela última vez em Unaí, Minas Gerais, tentando obter uma carona para viajar a Brasília.

A garota, natural de Bend, no estado de Oregon, estava residindo com uma família brasileira em Carmo de Paranaíba, em Minas Gerais. Todos os domingos ela costumava fazer uma viagem de 60 quilometros até Patos de Minas, para ir a um serviço religioso num templo mórmon. Domingo passado, em vez de voltar a Carmo de Paranaíba, MyKensie comprou uma passagem de ônibus para Unaí, a 250 quilometros de Patos de Minas, segundo uma pessoa da igreja que a acompanhara até a estação rodoviária.

De acordo com as investigações, ela foi vista pela última vez naquela cidade por volta de 18 horas tratando de conseguir uma carona para, segundo uma testemunha, ir à Brasília - onde pretendia participar de um evento patrocinado pela igreja mormon.

- Roubo não deve ter sido, porque MyKensie usou o seu cartão bancário pela última vez no sábado, e retirou apenas o equivalente a doze dólares. Com isso ela não poderia ir muito longe - disse o seu pai, Steve Martin.

Segundo Les Stiles, xerife do condado onde vive a família da desaparecida, as informações recebidas das autoridades brasileiras - sobre a viagem dela a Unaí e possível ida de carona a Brasília - "são inconsistentes com a personalidade dela":

- Até onde sabemos ela não é uma pessoa que faria isso - disse ele.

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