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Muçulmano ao lado de uma das vítimas do tumulto que culminou em grande número de mortos na cidade de Mina | STRINGER/REUTERS
Muçulmano ao lado de uma das vítimas do tumulto que culminou em grande número de mortos na cidade de Mina| Foto: STRINGER/REUTERS

Diversos países estão questionando os relatórios da Arábia Saudita sobre a tragédia durante a peregrinação anual do Hajj na semana passada. Enquanto as autoridades sauditas sustentam que 769 pessoas morreram, Nigéria, Índia, Paquistão e Indonésia dizem ter evidências que o número de mortos após um tumulto na cidade de Mina ultrapassa a marca de mil pessoas.

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As peregrinações a Meca para rituais sagrados do Islamismo são acompanhadas de tumultos, embora o governo saudita tenha investido em infraestrutura nos últimos anos.

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A ministra do Exterior indiana, Sushma Swaraj, publicou no Twitter que o governo saudita liberou fotos de 1.090 peregrinos mortos. No entanto, Riad se defendeu que as imagens reunia as vítimas do acidente com um guindaste na Grande Mesquita de Meca no início do mês, que matou 109 pessoas.

A hipótese foi respaldada pelos governos paquistanês e indonésio, que também indicou que contou mais de mil mortos nas imagens.

Uma fonte do governo nigeriano também questionou os dados sauditas, ressaltando que mais de mil corpos de vítimas foram levados para necrotérios na cidade de Jeddah. Abba Yakubu disse à “BBC” que viu 14 caminhões que levava os mortos. Segundo ele, em dez veículos havia 1.075 corpos. Os outros quatro ainda não haviam sido inspecionados.

Outros países já se posicionaram críticos à forma como a Arábia Saudita lidou com o rescaldo do acidente. O reino também enfrenta uma crescente pressão para melhorar a segurança dos peregrinos, após o pior desastre durante o Hajj em 25 anos e o segundo acidente mortal envolvendo fiéis em Meca neste mês.

O Irã, que relatou que 228 das vítimas eram cidadãos do país, denunciou as autoridades sauditas pela tragédia e convocou o chanceler saudita para apresentar uma queixa oficial sobre o desastre.

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