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Um militar israelense dispara gás lacrimogêneo em manifestantes palestinos durante confrontos | JAAFAR ASHTIYEH/AFP
Um militar israelense dispara gás lacrimogêneo em manifestantes palestinos durante confrontos| Foto: JAAFAR ASHTIYEH/AFP

Uma adolescente palestina de 13 anos morreu ao ser baleada durante uma tentativa de esfaquear um guarda armado em uma colônia israelense na Cisjordânia ocupada - informou a Polícia de Israel.

A agressora foi identificada como Roqaya Abu Eid.

“Uma palestina de 13 anos, com uma faca, correu na direção de um guarda de segurança civil de Anatot”, uma colônia judaica na Cisjordânia, afirma um comunicado policial.

“O guarda abriu fogo e a feriu gravemente. Pouco depois, os médicos constataram a morte”, completa a nota oficial.

Este foi o terceiro ataque do tipo em uma colônia judaica da Cisjordânia em uma semana.

Com base em uma investigação preliminar, a Polícia relatou que a adolescente saiu de casa, de manhã, com ideias suicidas, após uma briga com sua família.

“Tinha uma faca e a intenção de morrer”, insistiu a Polícia.

Segundo fontes palestinas, o corpo da adolescente foi entregue à família. Ela será enterrada no domingo, na localidade de Yatta, no sul da Cisjordânia.

Desde 1º de outubro de 2015, Cisjordânia, Jerusalém e Israel sofrem com um ciclo de violência que provocou a morte de 190 pessoas - 156 palestinos e 24 israelenses, segundo um balanço da AFP.

Muitos palestinos morreram em ataques, ou em tentativas de ataques, a civis, ou a militares israelenses. Outros morreram em confrontos com as forças de segurança.

No domingo passado, um adolescente palestino matou com arma branca uma israelense, mãe de seis filhos, na colônia de Otniel.

Na segunda-feira, um palestino de 17 anos feriu com uma facada uma mulher grávida na colônia de Tekoa.

Os dois agressores foram detidos.

Quase 400.000 colonos israelenses vivem na Cisjordânia ocupada, em uma relação de grande conflito com 2,5 milhões de palestinos.

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