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Mahmoud Abbas, primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina | Reuters/ Mohamad Torokman
Mahmoud Abbas, primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina| Foto: Reuters/ Mohamad Torokman

A primeira reunião entre negociadores israelenses e palestinos em mais de um ano terminou ontem sem avanços, mas as duas partes concordaram em continuar o diálogo. As negociações estão paralisadas desde setembro de 2010, por causa da questão dos assentamentos dos colonos judeus na Cisjordânia, que os palestinos reivindicam para seu futuro Estado.

O ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Nasser Judeh, disse que as conversas aconteceram em uma atmosfera positiva, embora não te­­nham ocorrido avanços "substanciais". "A coisa mais importante é que as duas partes se encontraram diretamente. As discussões acontecerão novamente aqui na Jordânia", disse Judeh. Israel e os palestinos concordaram em se reunir sob pressões do Quarteto de Madri (Estados Unidos, União Euro­­peia, Rús­­sia e Nações Uni­­das), que deseja que as duas partes alcancem um acordo de paz até o final de 2012.

Os palestinos dizem que Israel deve congelar a construção de assentamentos e concordar em retornar às fronteiras pré-1967 – quando houve a Guerra dos Seis Dias e a ocupação da Cisjordânia e da Faixa de Gaza – para a retomada das negociações. Outro objetivo dos palestinos é estabelecimento de seu Estado independente na Cisjordânia, em Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza, áreas tomadas por Israel em 1967. Israel se retirou da Faixa de Gaza em 2005 e insiste em negociar sem pré-condições. O primeiro-ministro da Auto­­ridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse que o limite para a retomada das negociações é 26 de janeiro. "Após essa data, nós tomaremos novas medidas, que poderão ser duras".

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