Roma O Papa Bento XVI convidou os embaixadores de países de maioria muçulmana na Santa Sé para um encontro, às 14 horas de segunda-feira, em Castelgandolfo, sua residência de verão, para esclarecer o sentido de suas palavras, quando se referiu ao Islã e Maomé, semana passada, na Alemanha. Líderes religiosos da comunidade islâmica na Itália também participarão da reunião.
Os representantes do Egito, Indonésia, Iraque e Turquia confirmaram sua presenças. O Irã e a Líbia enviarão os encarregados de negócios, que respondem por suas embaixadas. Marrocos, que na semana passada convocou seu embaixador a Casablanca para consultas, após o incidente provocado pela conferência de Bento XVI na Universidade de Regensburg, ainda não confirmou se aceitará o convite.
O Vaticano teve dificuldades em entrar em contato com representantes de vários países, pelo fato de a sexta-feira ser o dia sagrado dos muçulmanos. A iniciativa de Bento XVI de convidar embaixadores e religiosos muçulmanos para um encontro significa um avanço inesperado da diplomacia da Santa Sé, que na segunda-feira já havia mobilizado seus representantes nas Nações Unidas (ONU) e em vários países para esclarecer o discurso do Papa.
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