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O papa Bento XVI denunciou hoje o "feroz" ataque de extremistas islâmicos contra uma Igreja Católica em Bagdá e pediu que a comunidade internacional renove seus esforços para levar a paz à região. O pontífice disse que dois padres estão entre as 52 pessoas que foram mortas ontem após extremistas tomarem como reféns a congregação inteira da igreja Nossa Senhora da Salvação na capital iraquiana.

Antes, os agressores haviam atacado a Bolsa de Valores de Bagdá, onde mataram dois guardas. Forças da segurança iraquiana invadiram a igreja, onde os fundamentalistas islâmicos haviam se entrincheirado, mas ainda não está claro se a maioria dos mortos foram assassinados durante a invasão dos extremistas ou durante a operação de resgate.

Em discurso hoje, Bento XVI condenou o ataque e disse que reza pelas vítimas "dessa violência absurda, tornada ainda mais feroz porque foi dirigida contra pessoas desarmadas que estavam reunidas na casa de Deus". Segundo informações da emissora de televisão Al-Jazira, pelo menos 25 dos mortos eram reféns.

O grupo extremista que reivindicou a autoria do ataque, o Estado Islâmico do Iraque, é uma organização que reúne várias redes islamitas, entre elas a Al-Qaeda no Iraque. Os agressores reivindicavam a libertação de extremistas islâmicos presos nas cadeias egípcias e iraquianas.

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