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Papa Francisco, o ex-técnico americano da CIA Edwardo Snowden e a ativista paquistanesa Malala Yusafzai são algumas das pessoas apontadas como as favoritas para o prêmio Nobel da paz, cujo vencedor será conhecido na próxima sexta-feira (10). Se vencer, Francisco se juntará a um grupo já formado por dois outros compatriotas: os argentinos Carlos Saavedra Lamas, vencedor em 1936, e Adolfo Pérez Esquivel, em 1980.

Embora a escolha seja secreta, é comentado que seu nome faz parte da lista proposta, que este ano alcançou o número recorde de 278 candidaturas.

Para Kristian Berg Harpviken, diretor do Instituto de Investigação para a Paz de Oslo (PRIO), o chefe da Igreja Católica é o principal favorito, bem à frente de Snowden - considerado "um personagem polêmico e visto como um traidor" por alguns. Harpviken justifica a preferência pelo Papa por "chamar a atenção para a vida dos pobres e a necessidade de uma lógica de desenvolvimento e redistribuição econômica". Nas apostas controladas por Paddy Power, Francisco também sai na frente.

Mas outros acreditam que uma premiação a Francisco despertaria as mesmas críticas de 2009, quando o Nobel foi concedido ao presidente dos EUA, Barack Obama, menos de um ano após sua chegada à Casa Branca - algo que a comissão tentaria evitar desta vez.

O prêmio poderia ir, então, para Malala, já indicada no ano passado por sua defesa da educação de meninas, ou para o médico Denis Mukwege, que atende mulheres vítimas de agressão sexual no Congo. Correm por fora o jornal opositor "Novaya Gazeta", co-fundado pelo ex-presidente soviético Mikhail Gorbachov em 1993 com o dinheiro recebido com o seu próprio Nobel, e o militante bielorrusso de direitos humanos Ales Bialiatski.

"Este ano esteve marcado por muitos dramas. Isso pode indicar que a lista de candidatos seja diferente", disse Harpviken à agência norueguesa NTB.

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