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Lahore – O Exército paquistanês atacou ontem supostos esconderijos da Al Qaeda e informou ter matado 30 terroristas, dias após os Estados Unidos acusarem o Paquistão de ter se transformado em um "refúgio seguro" para a rede terrorista.

A ofensiva foi lançada na região do Waziristão, na fronteira com o Afeganistão, onde há vários dias os serviços de inteligência monitoravam três esconderijos supostamente utilizados por terroristas da Al Qaeda, entre eles alguns estrangeiros, segundo o porta-voz do exército, Shaukat Sultan.

A operação aconteceu poucos dias depois de o diretor nacional de Inteligência dos Estados Unidos, John Negroponte, afirmar que os líderes da Al Qaeda estão escondidos no Paquistão e que estão reconstruindo suas forças e suas conexões globais em território paquistanês.

Negroponte também disse que as regiões tribais do oeste paquistanês são "importantes redutos" de grupos talibãs e outros extremistas. O Paquistão negou as acusações.

Apesar da retórica dura de Negroponte, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, afirmou ontem na capital do Afeganistão que seu país continuará "trabalhando com os paquistaneses para reduzir a violência" do lado da fronteira desse país. Em entrevista coletiva depois de se reunir com o presidente afegão, Hamid Karzai, Gates assegurou que o "Paquistão é um extraordinário e forte aliado dos Estados Unidos".

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