A Justiça paquistanesa condenou à prisão perpétua nesta quinta-feira (30) dez homens envolvidos no ataque à jovem ativista Malala Yousafzai em 2012, informou um promotor público.
Malala foi baleada na cabeça aos 14 anos por militantes do Taleban enquanto saía de sua escola no vale do Swat. Ela havia defendido em um blog o direito das mulheres à educação.
A ativista recebeu reconhecimento mundial após o ataque e se tornou um símbolo na luta contra o Taleban, grupo radical islâmico que controla áreas do Paquistão. Em 2014, ela recebeu o Prêmio Nobel da Paz
Os militantes envolvidos foram detidos pelo Exército paquistanês em 2014. No entanto, o líder taleban que ordenou o ataque, Mullah Fazlullah, continua foragido.
Uma autoridade disse que nenhum dos quatro ou cinco homens que atacaram Malala em 2012 está entre os dez militantes condenados nesta quinta, os quais estariam envolvidos no planejamento e na execução da tentativa de assassinato.
Não se sabe exatamente quais são as acusações feitas contra os dez militantes, que foram julgados em um tribunal antiterrotismo.
Ameaçada de morte pelo Taleban, Malala hoje vive com a sua família no Reino Unido.
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