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A presidente eleita, Dilma Rousseff, cancelou a viagem que faria nesta quinta-feira (16) para Foz do Iguaçu (PR), onde participaria ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de um jantar com chefes de Estado do Mercosul, bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. De acordo com a assessoria do gabinete de transição, Dilma decidiu não embarcar porque precisa finalizar as indicações para o futuro ministério.

A presidente eleita já anunciou 20 futuros ministros. Se não forem criadas novas pastas, faltam 17. Na tarde desta quinta, Dilma conversou com o ministro da Educação, Fernando Haddad, cotado para permanecer no cargo. Ao deixar a reunião, o ministro não quis comentar sua possível permanência na pasta. "Não posso ficar ficar falando sobre isso", disse o ministro.

Dilma também esteve reunida com a cúpula do PCdoB para discutir a possível permanência do ministro do Esporte, Orlando Silva (PCdoB), no cargo. O presidente do partido, Renato Rabelo, que participou da conversa juntamente com o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), disse que Dilma foi "muito receptiva" à proposta de manter o atual ministro na pasta.

Ainda esta tarde, a presidente eleita se reúne com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, cotado a permanecer no cargo no futuro governo. Lupi chegou ao Centro Cultural Banco do Brasil, sede do governo de transição, às 16h30. A indicação de Lupi é reivindicada pelo PDT, partido aliado do governo que é presidido pelo próprio ministro. Nesta manhã, Lupi apresentou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo o Caged, o comércio gerou 131,33 mil empregos formais em novembro deste ano, o que representa novo recorde histórico

Indicações

Nesta quarta (15), Dilma conversou com o presidente do PP, senador Francisco Dornelles. Após a reunião, o senador afirmou que o Ministério das Cidades vai continuar com o PP no futuro governo. Atualmente a pasta é comandada pelo ministro Márcio Fortes (PP).

Ainda na quarta, a presidente eleita anunciou, por meio de nota, quatro novos ministros e o futuro chefe de gabinete, Giles Azevedo.O ministério de Relações Exteriores será comandado pelo atual secretário-executivo do Itamaraty, Antonio Patriota; o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ficará no cargo; o senador Aloízo Mercadante será o ministro de Ciência e Tecnologia, e o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel comandará o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

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