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Fidel, que não aparece em público desde que ficou doente em julho de 2006 | Claudia Daut/Reuters
Fidel, que não aparece em público desde que ficou doente em julho de 2006| Foto: Claudia Daut/Reuters

O ex-presidente cubano Fidel Castro disse que seria "ingênuo" pensar que as "boas intenções" do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, mudariam o sistema norte-americano.

Fidel, que não aparece em público desde que ficou doente em julho de 2006, criticou também a cúpula de líderes do G20 que aconteceu em Washington neste final de semana para discutir a crise financeira global.

"Muitos sonham que, com uma simples mudança no comando do império, este seria mais tolerante e menos belicoso", escreveu Fidel em um artigo publicado na página oficial Cubadebate (www.cubadebate.cu).

Os governos de Cuba e dos Estados Unidos são inimigos ideológicos e se enfrentam desde a década de 1960, após a revolução de 1959.

"Não se conhece, no entanto, o pensamento mais íntimo do cidadão que tomará o comando. Seria ingênuo crer que as boas intenções de uma pessoa inteligente poderiam mudar o que séculos de interesses e egoísmo criaram", acrescentou Fidel.

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