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O presidente Barack Obama no quintal da Casa Branca | Yuri Gripas/Reuters
O presidente Barack Obama no quintal da Casa Branca| Foto: Yuri Gripas/Reuters

O presidente Barack Obama descartou a proposta dos republicanos no Congresso para evitar o abismo fiscal sob a justificativa de que ela descarta o aumento de impostos para os americanos mais ricos. A Casa Branca afirmou que o plano dos adversários "não passa no teste do equilíbrio".

"O plano deles não inclui nada novo e não dá detalhes sobre quais deduções eles eliminariam, quais lacunas fechariam ou quanta economia seria feita com o plano de saúde para idosos Medicare. Analistas independentes concluíram que os impostos sobre a classe média teriam de subir para compensar os impostos mais baixos para milionários e bilionários", disse o diretor de comunicações da Casa Branca, Dan Pfeiffer.

O plano republicano, que foi enviado à Casa Branca em carta assinada pelo presidente da Câmara, o republicano John Boehner, afirmava atingir uma redução do déficit público de US$ 2,2 trilhões em dez anos.

Sua proposta incluía aumento da idade para entrada no Medicare (o seguro de saúde para idosos) e cortes na previdência e deixava de fora o eventual aumento nos impostos de casais que receberem mais de US$ 250 mil por ano. Os três pontos constavam da proposta inicial de Obama, que os republicanos consideraram "ridícula".

Republicanos e democratas têm até o dia 31 de dezembro para entrar em acordo, antes que entrem em vigor cortes drásticos e genéricos na Defesa e nos programas sociais do governo que foram determinados em 2011 enquanto, simultaneamente, expiram benefícios tributários que vigoraram para a classe média e a classe alta na última década.

Sem acordo, os benefícios não serão estendidos – o que implicaria em aumento da alíquota de impostos entre três e cinco pontos percentuais.

O cenário pode jogar os EUA na recessão e aumentar o desemprego.

No sábado, Obama pediu ao Congresso, em pronunciamento semanal divulgado por rádio e internet, que estenda imediatamente os cortes de impostos à classe média do país, alegando que isso permitirá a 98% das famílias e a 97% das pequenas empresas ter uma recuperação mais rápida.

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