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Policiais paraguaios prenderam seis brasileiros suspeitos de participação nos assassinatos de quatro pessoas no último sábado (09).
Policiais paraguaios prenderam seis brasileiros suspeitos de participação nos assassinatos de quatro pessoas no último sábado (09).| Foto: Reprodução/Twitter Unidad Especializada en la Lucha Contra el Crimen Organizado - Policía Nacional del Paraguay

O governo do Paraguai anunciou nesta terça-feira (12) que será criado em breve um comando que contará com policiais do país e do Brasil para intensificar a luta contra o crime organizado na fronteira, após os assassinatos de quatro pessoas no lado paraguaio no último sábado (9), uma delas filha do governador do departamento de Amambay.

O ministro do Interior do Paraguai, Arnaldo Giuzzio, disse em entrevista coletiva que a parceria, debatida há meses com a Polícia Federal brasileira, se concentrará na região de fronteira entre Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, e Pedro Juan Caballero, a cidade paraguaia onde foram cometidas as quatro execuções.

A formação e logística deste comando não foram reveladas por Giuzzio na entrevista.

"Estamos visando um plano de alcance imediato" e "propostas para estabelecer estratégias com maior duração", disse o ministro.

"Na realidade, hoje o problema do crime organizado transnacional se coloca na fronteira. E o efeito rebote já estamos vendo no interior de nosso país", acrescentou.

Entre outras hipóteses, a polícia paraguaia está trabalhando na possibilidade de que os assassinatos ocorridos no último sábado em Pedro Juan Caballero, capital de Amambay, tenham sido cometidos por traficantes de drogas.

O ataque matou um homem paraguaio, Omar Vicente Álvarez Grance, de 32 anos, apontado pelas autoridades locais como o verdadeiro alvo dos criminosos, e outras três pessoas, entre elas Haylee Carolina Acevedo Yunis, de 21 anos, filha do governador de Amambay.

Segundo a polícia local, as vítimas foram alvejadas após saírem de uma casa noturna no início da manhã.

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