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Nádia Sabchuk, da UFPR, no Chile: docentes da universidade estão bem | Stringer/Reuters
Nádia Sabchuk, da UFPR, no Chile: docentes da universidade estão bem| Foto: Stringer/Reuters

As cinco pesquisadoras da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que estavam na Estação Comandante Ferraz devem chegar hoje pela manhã em Curitiba. A informação foi confirmada por representantes da Marinha e da Embaixada Brasileira, durante uma reunião ontem na cidade de Punta Arenas, no Chile.

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) foi o responsável por trazer os 45 brasileiros que integravam a equipe e que foram resgatados depois do incêndio. O voo saiu do Chile na tarde de ontem e fez uma parada em Pelotas (RS), antes de chegar à Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, o que era previsto para a madrugada de hoje. Os paranaenses deverão chegar em voos comerciais.

Das cinco pesquisadoras da UFPR, quatro fazem parte do La­­bo­­ratório de Biologia Adaptativa do Departamento de Biologia Celular da universidade: Cintia Machado (doutoranda em Bio­­logia Celular e Molecular); Nádia Sabchuk (mestranda em Ecologia e Conservação); e Maria Rosa Pedreiro e Priscila Krebsbash (am­­bas mestrandas em Biologia Celular e Molecular). A quinta pa­­ranaense é a professora sênior Therezinha Absher, ligada ao Centro de Estudos do Mar (CEM), do Litoral do estado.

Contato

A coordenadora da pós-graduação em Ecologia e Conservação da UFPR, Lucélia Donatti, disse que as quatro pesquisadoras do setor de Biologia passavam bem e todos os familiares foram contatados.

Segundo Lucélia, a professora Cintia ligou por volta das 2h30 de sábado (o incêndio começou por volta das 2 h) para avisá-la do acidente. "Lá na estação a comunicação é muito boa. A internet e o telefone funcionam bem. Quando a Cintia viu que a coisa estava séria, me ligou para tratar de coisas pessoais, como avisar os familiares e falar sobre os passaportes."

Apesar de as paranaenses não terem ficado feridas, elas perderam vários objetos pessoais, inclusive documentos. A professora lembra, no entanto, que a maior perda será científica, já que todo o material coletado durante o período de "verão" no Pólo Sul foi queimado.

Frustração

A pós-doutora em botânica, Franciane Maria Pellizzari, teve a viagem de pesquisa frustrada por causa do incêndio. Ela é professora adjunta da Universidade Estadual do Paraná (UEP), em Paranaguá, e coordena o Laboratório de Fico­­logia e Qualidade de Água Ma­­ri­­nha (Laquamar). Franciane saiu de Curitiba na última sexta-feira para ir à base de pesquisa brasileira e estava embarcada em um dois navios que a Marinha utiliza para dar suporte aos pesquisadores brasileiros. Pelo que foi possível confirmar, Pellizzari estava próxima a Punta Arenas no sábado, quando houve o incidente.

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