A onda de protestos que tomou conta de algumas cidades no Nepal, incluindo a capital, Katmandu, pode atrasar retorno do grupo de paranaenses que está no país. Nesta quarta-feira (29), manifestantes bloquearam estradas como forma de demonstrar indignação pelo que consideram falta de ajuda do governo às vítimas.
O forte terremoto do sábado, de magnitude 7,8, e suas réplicas causaram grande destruição, mais de 5 mil mortes e deixaram milhares de feridos no país.
“Estamos a 140 km de Katmandu e não sabemos quanto tempo levaremos para fazer o percurso. Temos uma previsão de 6 horas, mas, como a população está fechando as estradas por insatisfação com a atuação do governo na tragédia, tudo pode acontecer”, disse à reportagem Ana Paula Wanke, que lidera um grupo de 20 pessoas – a maioria de Curitiba – que viajaram ao país para turismo de aventura .
A preocupação se dá pelo fato de 14 dos turistas (13 deles de Curitiba) terem conseguido adiantar a volta ao Brasil da sexta-feira para a quinta. “Estamos muito apreensivos com as condições da estrada”, admitiu Ana Paula. Eles viajam em um ônibus fretado até a capital nepalesa, de onde partirão os voos.
Apesar do risco, Ana Paula conta que uma equipe de apoio local está dando toda a assistência de deslocamentos e acomodações para o grupo.
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