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Brian de Palma no lançamento de seu novo filme no Festival de Cinema de Veneza | Reuters/Gazeta do Povo
Brian de Palma no lançamento de seu novo filme no Festival de Cinema de Veneza| Foto: Reuters/Gazeta do Povo

Paris – A capital da França foi, para desgosto dos franceses, onde a princesa de Gales, Diana Spencer, perdeu a vida. Dez anos depois a cidade se emociona com a falta que ela faz. Ironicamente Diana morreu em um túnel debaixo da Ponte d’Alma. A palavra não tem igual significado em português, mas o lugar traz o "peso" de ser onde a "princesa do povo" sofreu o acidente fatal.

Desde o início da semana, a "Flamme de la Liberté", monumento instalado em cima do túnel, vive um "surto de fervor", como anuncia a mídia francesa. Muita gente não sabe que ele nada tem a ver com a princesa e sim é uma réplica da flâmula da Estátua da Liberdade, um presente norte-americano dado em 1987 à França como símbolo de amizade entre os dois países. Mas isso pouco importa às centenas de pessoas entre adultos, jovens e crianças que peregrinaram por lá. Diana ganhou do povo literalmente esse lugar. Em volta do lugar era possível ouvir e ler comentários e cartas em diferentes línguas. Franceses, italianos, japoneses, ingleses, brasileiros, canadenses, africanos, todos querendo se sentir próximos de uma mulher que para muitos, inclusive seus filhos William e Harry, foi um ícone. "Nós temos admiração pela princesa. Ela esteve muito ligada aos africanos e aos países pobres", declara o senegalês Diame Ba.

Assim como ele filma o lugar para enviar as imagens à família em Dacar, outros tantos querem uma foto em frente à flâmula dourada. As londrinenses Helenida Tauil e Renata Castelo Branco vieram para ver a movimentação em torno dos dez anos sem Diana. Mãe e filha passam temporada em Paris. "Diana foi uma princesa de verdade. Ela fazia as coisas acontecerem. Era uma agente transformadora. Sabia ajudar os outros", diz Helenida.

A filha hoje com 15 anos tem poucas recordações da elegante princesa que se dedicou a causas humanitárias e acabou morrendo de uma maneira brutal e para muitos mal-contada.

"Ninguém sabia que ela estava em Paris (na noite do acidente fatídico). Foi uma surpresa para todos", recorda o francês Frank Richard.

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