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Yulia, momentos antes do discurso em que assumiu oposição ao novo governo | Sergei Supinsky/AFP
Yulia, momentos antes do discurso em que assumiu oposição ao novo governo| Foto: Sergei Supinsky/AFP

O Parlamento da Ucrânia (Rada Suprema), destituiu ontem o gabinete da primeira-ministra, Yulia Timoshenko.

O presidente recém-eleito, Vik­­tor Yanukovich, fez passar uma moção de censura por meio de seu Partido das Regiões, conquistando o voto de 243 deputados, 17 a mais que o mínimo necessário.

O sucesso da aprovação indica que o Partido das Regiões de Yanukovich pode ter aliados suficientes para formar uma nova maioria, mas o clima já pesou no governo ucraniano quando Ti­­moshenko disse, antes da votação, que faria uma oposição im­­placável ao novo presidente.

"Se Yanukovich acha que dentro de uma semana conseguirá jogar golfe e tênis tranquilamente e que as pessoas à sua volta se apro­­priarão pouco a pouco dos ativos estratégicos do Estado, posso dizer que os dias de atleta dele acabaram", disse a ex-premier.

Ela também afirmou que "to­­dos os dias (Yanukovich) terá de prestar contas ao país e à oposição".

O presidente do Parlamento ucraniano, Volodymyr Lytvyn, já havia declarado dissolvida a coalizão parlamentar que deu origem ao governo de Timoshenko.

Pela Constituição, há um prazo de 30 dias para o estabelecimento de um novo Executivo após a retirada de uma coalizão. Se isso não ocorrer, o chefe do Estado, que não é dotado de poderes para destituir o primeiro-ministro e seu governo, pode dissolver o Le­­gislativo e convocar novas eleições.

Já quando tomou posse, Ya­­nukovich pediu que fossem agilizadas as negociações para que se forme uma nova maioria parlamentar.

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