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O Parlamento da Somália derrubou nesta segunda-feira (2) o primeiro-ministro Abdi Farah Shirdon, acusando seu governo de mau desempenho no último ano.

O primeiro-ministro, um novato na política, nomeado em outubro do ano passado, se desentendeu com o presidente Hassan Sheikh Mohamud sobre a composição do novo gabinete de governo, o que levou à apresentação de um voto de não-confiança no Parlamento nesta segunda-feira.

Analistas e diplomatas disseram que um substituto deve ser nomeado em breve para pôr fim à paralisia política, depois de duas décadas de guerra e caos, período em que o país, situado no Chifre da África, se fragmentou em feudos dominados por clãs e caiu no controle de militantes islamistas do Al Shabaab.

Doadores ocidentais de ajuda temem que a disputa prejudique os esforços para fortalecer as nascentes instituições de Estado e derrotar os islamistas ligados à Al Qaeda, que ainda controlam porções do território.

"(Shirdon) e seu gabinete fracassaram", disse o parlamentar Ibrahim Suleiman à Reuters. "Esse governo derrubado tinha pouca capacidade."

Pode levar meses para a designação de um novo governo e sua aprovação pelo Parlamento, o que poderia pôr em perigo os modestos ganhos na segurança e o limitado progresso obtido na construção do Estado federal.

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