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Os deputados do Parlamento Europeu pediram nesta terça-feira que os Estados Unidos fechem a prisão da Baía de Guantánamo, somando-se a outras vozes que exigem o fim do centro de detenção.

A resolução do Parlamento, apoiada pela maioria dos grupos políticos, reforça as declarações feitas na segunda-feira pela ministra de Relações Exteriores austríaca, Ursula Plassnik, cujo país preside a União Européia (UE). A chanceler afirmou que o governo americano deve fechar Guantánamo o mais rápido possível.

"O Parlamento Europeu (...) reitera seu pedido ao governo dos Estados Unidos para fechar as instalações de detenção na Baía de Guantánamo e insiste que cada prisioneiro deve ser tratado segundo as leis humanitárias internacionais", disse a assembléia da UE.

As reinvidicações da UE para que Washington tome uma decisão sobre Guantánamo chegam logo depois de dois cidadãos da Arábia Saudita e um do Iêmen se suicidarem na prisão, usando suas roupas e lençóis, no sábado.

Estes são os primeiros detidos que o Exército americano admite que se suicidaram em Guantánamo desde 2002, quando os Estados Unidos começaram a enviar à prisão suspeitos de participação na Al-Qaeda e talibãs.

Plassnik afirmou que o bloco de 25 nações apresentará claramente o tema em uma reunião com o presidente americano, George W. Bush, em Viena, na próxima semana.

A prisão da base naval dos Estados Unidos na Baía de Guantánamo tem cerca de 460 estrangeiros detidos depois dos ataques de 11 de setembro de 2001. Eles estão presos por tempo indeterminado e não foram levados a julgamento.

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