Parlamentares italianos votam nesta quinta-feira (29) para escolher o novo presidente do país, uma eleição que será um teste para a capacidade do primeiro-ministro Matteo Renzi de reunir seu dividido partido em apoio à sua agenda de reformas.
A eleição foi convocada após a renúncia de Giorgio Napolitano, de 89 anos, no dia 14 deste mês. Em 2013 ele aceitou, com relutância, um novo mandato presidencial com o objetivo de encerrar uma crise política no país.
A expectativa é que o vencedor não seja conhecido nesta quinta-feira. O pleito deve durar pelo menos até sexta-feira ou sábado.
Para ser eleito, o novo presidente tem de obter a preferência de ao menos dois terços do grupo apto a escolher o novo chefe de Estado, composto por 630 deputados, 315 senadores, seis senadores vitalícios e 58 representantes regionais. Mas esta regra vale apenas para as três primeiras rodadas de votação, a partir da qual a escolha é feita por maioria simples.
Segundo a agência de notícias Ansa, Renzi declarou na quarta-feira que ainda não havia um candidato de consenso para o cargo.
A presidência na Itália é um cargo basicamente cerimonial, sem papel político, embora tenha poderes para dissolver o Parlamento, convocar novas eleições e indicar candidatos para a formação de um novo governo, embora tenha um papel crucial na resolução de crises políticas.
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