ASTANA - O Parlamento da Ucrânia votou nesta terça-feira a destituição do governo do primeiro-ministro, Yuri Yekhanurov, por causa do acordo sobre gás com a Rússia. Uma moção de não-confiança recebeu o apoio de 250 deputados no Parlamento de 450 assentos, que está com raiva do acordo fechado com Moscou, que significa que a Ucrânia vai ter de pagar quase que o dobro por suas importações de gás esse ano.
Yekhanurov continuará como primeiro-ministro interino até que um novo seja escolhido. A Ucrânia deve realizar eleições parlamentares em março.
O presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, vai à Corte Constitucional para tentar derrubar a decisão do Parlamento de destitui-lo do poder. A informação foi dada, nesta terça-feira, pela assessora de imprensa da presidência Larissa Mudrak.
- Ele não considera legítima essa decisão e vai iniciar uma batalha legal com a Corte Constitucional - disse a porta-voz durante visita do presidente ucraniano à capital do Casaquistão.
Os trabalhos da Corte Constitucional ucraniana estão paralisados no momento porque seu quadro de juízes não está completo. O Parlamento bloqueou as nomeações de Yushchenko para a Corte.
-
Populismo eleitoral coloca Lula em contradição com política econômica do governo
-
Congresso mantém veto de Bolsonaro à criação de crime de fake news eleitoral
-
Anistia do 8 de janeiro: quais são as estratégias dos parlamentares da oposição
-
Invasão chinesa: nova marca anuncia produção e venda de carros elétricos no Brasil
Deixe sua opinião