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O Parlamento da Venezuela autorizou nesta quinta-feira (23) o presidente Hugo Chávez a viajar a partir de sexta-feira (24) a Cuba e por um período superior a cinco dias para se submeter a uma nova cirurgia "inadiável" na mesma região de onde extraiu um tumor cancerígeno em 2011.

A autorização foi "aprovada por unanimidade", disse o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, diante dos legisladores, que receberam uma carta do presidente fazendo a solicitação.

"Solicito a autorização correspondente para me ausentar do território nacional a partir de 24 de fevereiro por mais de cinco dias com o objetivo de me submeter novamente a uma necessária e inadiável intervenção cirúrgica na cidade de Havana", diz a carta que foi lida diante do plenário, de maioria governista.

Na terça-feira (21), Chávez anunciou que deveria se submeter a uma nova cirurgia após ter detectado uma "lesão" que tem uma "alta" probabilidade de ser cancerígena - segundo ele - na mesma região onde extraíram um tumor cancerígeno em junho de 2011 em Havana.

Cabello rejeitou um pedido da oposição de que Chávez delegue suas funções durante sua ausência ao vice-presidente Elías Jaua, como exigiu no ano passado quando o governante se ausentou várias vezes do país para se operar na primeira vez e se submeter a tratamentos de quimioterapia em Havana.

Em 2011, Chávez continuou emitindo decretos e aprovando leis de Havana, apesar de posteriormente ter delegado parcialmente algumas de suas funções em Jaua.

Chávez, no poder desde 1999, havia dado por superado o câncer que lhe foi diagnosticado em 2011 e confiante sobre sua recuperação reiterou que buscará ser reeleito para um terceiro mandato nas eleições presidenciais de 7 de outubro nas quais competirá com o candidato opositor Henrique Capriles Radonski.

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