As eleições gerais da Itália realizadas ontem e nesta segunda-feira (25) registraram uma queda na participação de 5,33 pontos percentuais em relação ao pleito de 2008, situando-se a afluência de voto para a Câmara dos Deputados em 75,17%.
Segundo os dados divulgados pelo Ministério do Interior italiano, a afluência é menor que o 80,5% registrado em abril daquele ano.
Nas eleições ao Senado, para o qual só podiam votar aqueles de entre os mais de 50 milhões de pessoas que compõem o eleitorado com pelo menos 25 anos, a afluência foi de 75,19%, 5,27 pontos menor que o 80,46% de 2008.
Em termos gerais, as porcentagens de participação mais altas foram registradas no norte do país, apesar do mau tempo, sobretudo na Lombardia, região-chave para o Senado pela grande quantidade de cadeiras que fornece e tradicional reduto de votos da centro-direita.
A ministra do Interior interina, Anna María Cancellieri, que cifrou em 390 milhões de euros o custo para o Estado destas eleições, declarou hoje que o mau tempo pode ter desanimado alguns italianos a não comparecer aos colégios eleitorais, mas não nessa proporção.
"Não estou em posição de oferecer uma leitura política. Os colégios eleitorais eram acessíveis a todos. Quem quis pôde votar. Não havia um impedimento físico", comentou Anna María.
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