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Multidão exige renúncia do governo da Turquia

O comando militar defende um Estado laico e acusa o atual governo de "tolerar ou alentar" atividades nos círculos islâmicos radicais.

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O Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP, na sigla em turco), que ocupa o governo da Turquia, pediu nesta quarta-feira (2) à presidência do Parlamento a antecipação para 24 de junho das eleições gerais, previstas para novembro.

O pedido é uma conseqüência da decisão de terça (1) do Tribunal Constitucional. A corte anulou, por falta de quorum, a primeira rodada da votação parlamentar para escolher o novo presidente do país.

O número de deputados presentes durante a votação de sexta-feira passada não chegou ao mínimo de 367 (dois terços das 550 cadeiras da Câmara).

A junta executiva do AKP se reuniu terça à noite e propôs um novo calendário para a eleição presidencial. O islâmico moderado Abdullah Gül, atual ministro de Relações Exteriores, continuaria como único candidato, com quatro rodadas previstas para os dias 3, 7, 11 e 15 de maio.

Mas o mais provável é que amanhã (quinta-feira), na nova tentativa de primeiro turno, o AKP continue sem conseguir reunir 367 deputados para iniciar a votação. A oposição está boicotando o processo. Assim, o Parlamento poderá antecipar as eleições legislativas.

Terça à noite, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, considerou provável que as eleições gerais sejam marcadas para 24 de junho ou 1 de julho. Ele defendeu emendas à Constituição, mudando o sistema indireto de escolha do presidente, que passaria a ser eleito pelo voto direto da população.

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