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Os candidatos israelenses se mobilizaram para convencer os eleitores indecisos hoje, véspera da eleição parlamentar no país.

A corrida eleitoral tem sido dominada pela ascensão do partido Likud, de direita. O centrista Kadima e o Likud corriam para buscar os últimos votos. As pesquisas mostravam uma disputa acirrada e crucial para o futuro do processo de paz no Oriente Médio.

O candidato Avigdor Lieberman, que construiu sua reputação com duros ataques contra os árabes-israelenses, aparecia bem nas pesquisas. Com isso, pode se tornar o fiel da balança, caso seu partido seja confirmado como o terceiro mais forte no Parlamento. As últimas pesquisas de opinião publicadas antes das eleições mostravam o governista Kadima diminuindo a vantagem do Likud para apenas algumas cadeiras. Nas pesquisas anteriores a situação aparecia em situação pior.

O número de indecisos era recorde, de 20% do total de eleitores. As pesquisas de opinião davam à facção do ex-premiê linha-dura Benjamin Netanyahu entre 25 e 27 assentos no Parlamento. O Kadima aparecia com entre 23 e 25 cadeiras.

"É possível alcançar a vitória", disse a ministra de Relações Exteriores e líder do Kadima, Tzipi Livni. A ministra tenta se tornar a segunda mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra em Israel, após Golda Meir fazê-lo, nos anos 1970.

"Se o Kadima conseguir apenas um mandato a mais que o Likud, nós seremos capazes de formar uma coalizão governista, pois somos um partido centrista que pode agregar a direita e a esquerda", afirmou Tzipi à rádio pública.

O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse durante vista a Varsóvia, na Polônia, que está pronto para cooperar com qualquer governo israelense. O processo de paz, porém, está estagnado desde o fim da operação militar de Israel na Faixa de Gaza contra os militantes do grupo palestino Hamas. No sistema político israelense, a pessoa que o presidente encarregará de formar a coalizão não é automaticamente a que tiver mais votos. O escolhido deve ser o que tem a maior chance de assegurar pelo menos 61 cadeiras, em um Parlamento de 120 membros.

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