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O ministro Antonio Patriota (Relações Exteriores) minimizou ontem informação de que os Estados Unidos teriam espionado delegação brasileira e de outros países no Conselho de Segurança da ONU, em 2010.

Documentos sigilosos divulgados pela revista Época indicam que os EUA espionaram 8 dos 15 integrantes do grupo em maio daquele ano, para antecipar como seriam os votos sobre sanções contra o governo do Irã.

"Não chega a ser segredo que exija aparato de alta sofisticação você descobrir como é que um país vai votar no Conselho de Segurança. Por uma ação diplomática perfeitamente lícita e permitida – e que é mesmo da essência do nosso trabalho como diplomata – você pode muito bem, através de contatos com diferentes missões, interlocutores como jornalistas, entre outros, ficar sabendo qual é mais ou menos a orientação de cada país", disse o chanceler em coletiva de imprensa.

Para ele, as denúncias mais recentes envolvendo espionagem norte-americana no Brasil "nos preocupam de uma maneira mais direta. Porque tem a ver com práticas que aparentemente estão ocorrendo enquanto nós conversamos aqui", justificou.

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