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Pelo menos sessenta pessoas morreram neste domingo numa nova onda de violência na Síria, na qual as forças de segurança leais ao presidente Bashar al Assad bombardearam localidades na província de Homs e em outras regiões do país, segundo denúncias dos grupos opositores.

Os Comitês de Coordenação Local (CCL) afirmaram que as tropas do regime atacaram as aldeias de Haula e Rastan, em Homs, o que deixou um número indeterminado de feridos.

Na cidade de Homs, foram realizados bombardeios nos bairros de Bab Hud, Safsafeh e Khalediya, onde um ataque ocorreu perto de um jornal.

Segundo os Comitês, pelo menos sessenta pessoas morreram neste domingo no país, dezesseis em Homs, quatorze em Hama, dez nos arredores de Damasco (incluídos cinco membros do rebelde Exército Livre Sírio), dez em Idleb, cinco em Deraa e cinco em Aleppo.

Onze das mortes em Hama ocorreram durante uma operação militar contra o povoado de Maurak, onde o exército teria ocultado a maioria dos corpos.

Na aldeia de Madheq, também em Hama, os sítios arqueológicos de Castillo e Apamea foram alvos de uma série de bombardeios lançados pelas tropas leais a Assad.

Em Deraa, a Força Aérea bombardeou a região de Al Laja, ao mesmo tempo que continuaram os ataques a Hirak, onde faltam alimentos, apontaram os ativistas opositores.

Além disso, nas cidades de Izaz e Haritan Andam, em Aleppo, o exército sírio realizou investidas com uso de mísseis e bombas.

Por outro lado, a agência oficial de notícias "Sana" anunciou que as autoridades sírias mataram hoje seis supostos terroristas em enfrentamentos na localidade de Naua, em Deraa, nos quais perderam a vida dois soldados do exército. Os Comitês, no entanto, denunciam que quatro pessoas morreram nesta povoado vítimas das ações das tropas de Assad.

Segundo dados da ONU, pelo menos oito mil pessoas morreram na Síria desde o início das revoltas, enquanto mais 200 mil se deslocaram para outras zonas dentro do país e 30 mil se refugiaram em outros estados.

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