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O Pentágono revelou um aumento acentuado no número de agressões sexuais em 2013. O resultado foi atribuído pelo Exército a uma maior conscientização e mais denúncias de crimes.

Em 2013, houve um total de 5.061 relatos de ataques sexuais, contra 3.374 em 2012, disseram as autoridades nesta quinta-feira. Membros do setor de Defesa afirmaram que o aumento reflete a crescente confiança entre os funcionários de que suas alegações serão levadas a sério. Mas congressistas afirmaram que o relatório mostra que o Exército não tratou adequadamente o problema das agressões sexuais.

"O relatório de hoje é profundamente preocupante e mostra que a questão do abuso sexual não tem sido mantida sob controle e nosso atual sistema de justiça militar permanece quebrado", disse a senadora Kirsten Gillibrand (democrata, de Nova York), que tem pressionado por uma revisão do sistema de justiça militar contra a oposição do Pentágono.

O secretário de Defesa, Chuck Hagel, falou que o relatório mostrou que o Pentágono tem "um longo caminho a percorrer" na eliminação desses ataques, mas disse que o aumento do número de relatos mostrou que os membros passaram a ter mais confiança nas forças armadas.

Mesmo com o aumento do número de relatos, Hagel afirmou que a violência sexual continua tendo pouca notificação, principalmente por vítimas do sexo masculino. Hagel disse que o departamento vai emitir uma nova estratégia de prevenção para combater a violência sexual. O secretário também disse que o Pentágono deve iria começar novas iniciativas para combater a agressão, incluindo a revisão das políticas de álcool.

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