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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos indicou ontem que não acredita que apenas uma pessoa esteja por trás do vazamento de mais de 92 mil documentos militares secretos norte-americanos para o portal WikiLeaks. Mas o soldado Bradley Manning, de 22 anos, está entre os alvos do inquérito aberto pela Divisão de Investigação Criminal do Exército.

Segundo o secretário de imprensa do Pentágono, Geoff Morrell, Manning seria uma pessoa "interessada" nesse novo vazamento de informações. Ele trabalhava como analista do setor de inteligência e já estaria respondendo desde maio a uma acusação por colocar na internet informações secretas referentes a operações de guerra dos EUA.

O soldado foi acusado de ser o responsável pela divulgação, ao mesmo portal, de um vídeo que mostrou o ataque de um helicóptero Apache do Exército norte-americano que matou 12 civis iraquianos e dois jornalistas da agência Reuters em Bagdá, há três anos. O vídeo foi exposto pelo WikiLeaks em abril.

Dois meses depois, Manning foi preso no Kuwait, graças à delação de um "amigo", a quem o soldado se gabava de ter encaminhado ao WikiLeaks 260 mil mensagens diplomáticas dos EUA e um vídeo sobre um ataque aéreo do país que matou 97 civis no Afeganistão, em 2009.

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