O Pentágono garantiu nesta quarta-feira que não existe "divergência" entre seus comandantes, após as críticas do almirante Mike Mullen ao apoio do Paquistão à rede talibã Haqqani.
"O secretário (da Defesa, Leon Panetta) e o chefe do Estado-Maior Conjunto, Mullen, consideram inaceitáveis os vínculos entre elementos do governo paquistanês e a rede Haqqani", declarou o porta-voz do Pentágono, George Little.
The Washington Post publicou nesta quarta-feira que autoridades americanas julgaram "exageradas" as críticas a Islamabad realizadas pelo almirante Mullen, principal conselheiro militar do presidente americano.
Funcionários que pediram para não ser identificados contaram ao The Washington Post que os relatórios de inteligência dos Estados Unidos não deixam claro o auxílio do Paquistão à rede Haqqani, responsável por ataques mortais contra tropas americanas e da Otan no vizinho Afeganistão. O Pentágono afirma que "a nível de análise não existe qualquer divergência", entre Panetta e Mullen. "Ambos consideram que os paquistaneses devem fazer todo o possível para pressionar a rede Haqqani com o objetivo de cessar os ataques às forças americanas, afegãs e da Otan no Afeganistão", destacou Little.
Com as acusações a Islamabad "de exportar a violência" ao Afeganistão e de utilizar a rede Haqqani como "verdadeira arma" dos serviços paquistaneses, o almirante Mullen provocou uma nova crise entre Estados Unidos e Paquistão, cujas relações estão abaladas desde o início do ano.
-
Ação de conciliação do STF sobre marco temporal e promessa quebrada de Lula frustram indígenas
-
Empresários criticam decisão de Zanin que suspende desoneração da folha
-
Soros financia estudantes radicais que promovem protestos contra Israel nas universidades dos EUA, diz jornal
-
Alexandre de Moraes e a investida de Lula contra a liberdade de expressão no Twitter Files; acompanhe o Sem Rodeios
Deixe sua opinião