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O Pentágono pediu nesta quinta-feira (05) que o site de denúncias WikiLeaks entregue imediatamente os cerca de 15 mil documentos secretos que a organização ainda não publicou sobre a guerra no Afeganistão e também apague todo material que já foi divulgado.

"Estamos pedindo a eles que façam a coisa certa", disse o porta-voz do Pentágono, Geoff Morrell, ao requerer que o WikiLeaks entregue os documentos e apague as informações que estão na Internet.

"Esperamos que eles honrem nossas demandas", afirmou ele a jornalistas, acrescentando que os Estados Unidos são os únicos donos legítimos do material e que as informações tinham sido roubadas.

Ele pediu ao site, que causou alvoroço quando publicou no mês passado mais de 70.000 documentos sobre a guerra, que retire-os do ar.

Morrell afirmou ainda que a publicação das informações secretas, que incluem nomes de informantes afegãos, já havia causado problemas e que a tentativa de se retirar permanentemente os documentos da Internet é uma forma de tentar minimizar as consequências.

Ele disse que cerca de 80 agentes de inteligência do governo norte-americano estavam apurando os 70.000 documentos que já foram divulgados e notificando governos estrangeiros e cidadãos do Afeganistão que podem estar em risco.

Na semana passada, o chefe do Estado Maior dos EUA, almirante Mike Mullen, disse que o WikiLeaks seria responsabilizado pelas eventuais mortes de militares norte-americanos e afegãos expostos pelos documentos.

O vazamento é uma das maiorias brechas na segurança dos EUA em todos os tempos.

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