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Os restos mortais do poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973) foram exumados ontem de seu túmulo de frente para o mar. As amostras coletadas pelos peritos serão analisadas por laboratórios chilenos e estrangeiros para determinar o que causou a morte do escritor em uma clínica de saúde particular há 40 anos. A exumação foi ordenada pelo juiz Mario Carroza. Depois de dois anos de investigações, o magistrado disse estar convencido de que há antecedentes para se duvidar da versão oficial da ditadura militar chilena para a morte de Neruda. A expectativa é de que o resultado seja conhecido dentro de algumas semanas. Segundo o laudo oficial, Neruda teria sucumbido a um câncer na próstata, mas o motorista Manuel Araya, que trabalhou para o poeta, assegura que Neruda foi envenenado por ordem de um médico na clínica onde era tratado.

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