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Lima (AFP) – A região de Cuzco, maior centro turístico do Peru e antiga capital do império Inca, foi o cenário ontem de uma paralisação de 24 horas, como parte de um dia de protestos com manifestações em todo o país contra o Tratado de Livre Comércio (TLC) com os EUA.

As paralisações foram convocadas pela Confederação Geral de Trabalhadores do Peru (CGTP), que pediu que a população saísse às ruas para pressionar o governo a não assinar o TLC com os EUA.

Mario Huamán, presidente da CGTP, disse que "esse acordo levará ao colapso da agricultura, das micro e pequenas empresas e haverá um aumento de preços dos medicamentos para o dobro de seu preço atual".

Diante das críticas de diversos setores, o presidente Alejandro Toledo reiterou ontem que a expressão "sim ou sim" ao tratado, utilizada por ele, refletia "a vontade política de seu governo para levar adiante as negociações com os EUA".

"Que fique bem entendido: essa é uma negociação e nas negociações ninguém se submete", disse o presidente, o que foi entendido como um tipo de ratificação ao que foi dito na terça-feira.

O Peru negocia junto com o Equador e a Colômbia um TLC com os EUA – um processo iniciado em maio do ano passado e que está sofrendo atrasos por divergências entre as nações andinas com os negociadores americanos em temas sensíveis como a agricultura e a propriedade intelectual.

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