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A cidade de Aguas Calientes, isolada pelas chuvas de janeiro | STR/AFP
A cidade de Aguas Calientes, isolada pelas chuvas de janeiro| Foto: STR/AFP

Lima - O Congresso do Peru aprovou na quinta-feira um projeto para a construção de uma rodovia até a cidadela inca de Machu Picchu, para evitar que se repita a situação de isolamento em que ficou o complexo arqueológico no início do ano, pela destruição da via do trem, até hoje o único meio de transporte de massas para se chegar no local.

O colapso da via férrea em janeiro, pelas fortes chuvas e por transbordamentos de rios, levou ao fechamento por mais de dois meses de Machu Picchu, principal atração turística do Peru, provocando prejuízos econômicos calculados em mais de US$ 100 milhões.

Os parlamentares argumentaram que a nova via de transporte para veículos evitará também que turistas fiquem presos, como ocorreu no início do ano. Os estrangeiros tiveram de ser retirados em helicópteros, em uma operação de resgate que durou cinco dias.

O fechamento de Machu Pic­­chu durou desde o fim de janeiro até o início de abril, quando se habilitou uma rota para permitir o acesso ao sítio arqueológico. Apesar disso, o serviço de trens só foi restabelecido plenamente em 1.º de julho.

A nova rodovia ligará Cuzco a dois povoados, antes de chegar a Aguas Calientes, de onde se pega um ônibus para em 20 minutos se chegar na famosa cidadela de pedra. A lei deve ser aprovada pelo presidente Alan García para sua execução. Machu Picchu fica na região de Cuzco, encravada entre montanhas de selvas 500 quilômetros a sudeste de Lima. Diariamente, 1.500 pessoas visitam o local.

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