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A corrida presidencial no Peru ficou ainda mais acirrada na quinta-feira com diferentes pesquisas de intenção de voto mostrando que o esquerdista Ollanta Humala assumiu a primeira colocação e que a direitista Keiko Fujimori aumentou sua margem na liderança antes do segundo turno de domingo.

Uma pesquisa da Ipsos obtida pela Reuters no início do dia gerou alta nos mercados financeiros com a confirmação de que a filha do ex-presidente preso Alberto Fujimori aumentou sua liderança em 2,2 pontos percentuais, alta sobre o único ponto que tinha no fim de semana.

O principal índice de ações do Peru teve alta de mais de 7 por cento e a moeda sol teve valorização de 1 por cento em relação ao dólar.

As variações aconteceram com os investidores comemorando o que viram como uma melhor perspectiva da vitória de Keiko, que tem o apoio da comunidade empresarial na economia que cresce com velocidade.

A mais recente pesquisa da Ipsos, que entrevistou 3.000 pessoas e tem margem de erro de 1,8 ponto percentual, disse que Keiko estava com 51,1 por cento e Humala 48,9 por cento. A consulta foi realizada entre 28 de maio e 1o de junho.

Investidores apontam que o pai de Keiko abriu a economia do país e cuidou da hiperinflação dos anos 1990, antes que o seu governo caísse em uma nuvem de corrupção e de violações aos direitos humanos decorrentes de repressão contra insurgentes.

No fim do dia, próximo ao fechamento dos mercados, uma pesquisa da CPI mostrou que Keiko perdeu a liderança que tinha e estava atrás de Humala, um antigo oficial do Exército, por 1 ponto porcentual.

A pesquisa da CPI com 2.200 pessoas mostrou Humala com 50,5 por cento e Keiko com 49,5 por cento, mas a vantagem está dentro da margem de erro de 1,8 ponto porcentual. A mais recente pesquisa da CPI aconteceu entre os dias 1o e 2 de junho.

Humala vem tentando se distanciar do seu antigo mentor político, o presidente da Venezuela Hugo Chávez, e persuadir investidores de Wall Street de que irá manter as políticas de livre comércio no país.

As pesquisas apontam que 10 por cento dos eleitores vão se abster ou anular os seus votos e os candidatos estão lutando pela fatia pequena de eleitores indecisos que pode decidir a eleição.

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