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As primeiras pesquisas boca de urna indicam um empate técnico entre os dois candidatos que neste domingo se enfrentaram no segundo turno da disputa pela presidência da Romênia, o atual primeiro-ministro Victor Ponta, e o candidato liberal, Klaus Iohannis.

O social-democrata Victor Ponta teria obtido entre 48,5% e 50,9% dos votos, enquanto seu rival, o liberal Klaus Iohannis, teria ficado com uma margem entre 49,1% e 51,5%, segundo pesquisas boca de urna realizadas por quatro empresas distintas.

Duas delas, a Sociopol e Curs Avangarde, dão a vitória por uma margem de um ponto percentual a Ponta. As outras duas, Ires e Curs, apontam vitória de Iohannis, com pouco mais de 50% dos votos.

As projeções divulgadas até agora não incluem os votos registrados no exterior, onde no primeiro turno o candidato da oposição venceu com grande vantagem.

O Escritório Eleitoral da Romênia confirmou que 285 mil romenos tinham votado fora do país antes das 19h locais (15h em Brasília), número superior aos 161 mil registrados há duas semanas.

Após o fechamento das urnas, às 21h locais (17h em Brasília), Iohannis convocou uma entrevista coletiva, na qual disse que ficará nervoso até o Tribunal Constitucional divulgar o resultado final.

Já Ponta publicou uma mensagem de agradecimento em sua página do Facebook: "Hoje fizemos uma Romênia forte. Muito obrigado pelo apoio".

Segundo dados do Escritório Eleitoral Central, 58,66% dos romenos tinham comparecido às urnas faltando uma hora para o fim das eleições, dois pontos percentuais a mais do que no pleito de 2009.

Em comunicado, o presidente que deixará o cargo, Traian Basescu, pediu, sem sucesso, que fosse convocada uma reunião urgente para prolongar até a meia-noite de hoje (20h em Brasília) a votação.

Muitos eleitores fora da Romênia, especialmente na Europa, reclamaram de problemas para conseguir votar por causa do excesso de pessoas nas zonas eleitorais, fato já ocorrido no primeiro turno.

Por causa disso, milhares de romenos passaram a madrugada na porta das embaixadas e consultados do país para garantir que conseguiriam votar hoje, mas, mesmo assim, não conseguiram evitar as filas, que chegaram até 8 horas de duração.

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