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O ex-promotor nacional anti-máfia, Piero Grasso, membro da coalizão de centro-esquerda, foi eleito neste sábado (16) presidente do Senado da Itália batendo o candidato da centro-direita, Renato Schiffani.

A eleição foi possível após três infrutíferas votações nas quais não foi alcançado o quórum necessário, uma vez que, segundo a lei, na quarta consulta se permite um desempate entre os dois candidatos que tenham conseguido mais votos nas rodadas anteriores.

Grasso teve 137 votos contra os 117 de Schiffane, sendo que 57 votos foram em branco.

Eleito pelo Partido Democrata (PD), principal partido da coalizão de centro-esqueda, o senador conseguiu 12 votos a mais do que o esperado, conseguindo o apoio de alguns senadores do Movimento Cinco Estrelas, do comediante Beppe Grillo.

Os senadores do Movimento Cinco Estrelas não haviam chegado a um acordo sobre se iriam votar em branco ou apoiar Grasso, e deram liberdade aos seus representantes de escolher o que fosse mais adequado.

Como o voto é secreto, não será possível determinar em quem votaram os senadores da Eleição Cívica, do premiê Mario Monti. Eles haviam assegurado que votariam em branco.

Neste sábado o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi se apresentou pela primeira vez como Senador. Ao chegar, definiu a situação como "muito grave" e assegurou que a votação de hoje "não é influente" no futuro do país.

Berlusconi apareceu hoje em público pela primeira vez depois receber alta do hospital San Raffaele, em Milão, onde esteve internado por problemas na visão.

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