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Os dois pilotos do jato Legacy que se chocou com o Boeing 737 da Gol, no acidente que matou 154 pessoas em 29 de setembro, foram declarados réus no processo movido por famílias de 21 vítimas na Justiça americana. A primeira audiência foi realizada nesta segunda-feira na Corte federal de Nova York. Inicialmente, só eram réus a empresa Excel Air, proprietária do jato, e Honeywell International, fabricante do transponder da aeronave. O juiz responsável pela ação indeferiu pedidos de adiamento e fixou prazo até abril de 2007 para decidir se o caso deve ser julgado nos EUA.

Após a audiência, que durou pouco mais de meia hora, o advogado que representa a empresa fabricante do transponder disse que pode pedir que o juiz encerre o caso antes de qualquer exame do mérito do processo. De acordo com ele, uma vez que o acidente aconteceu no Brasil e as investigações ainda estão longe de serem concluídas, Nova York pode não ser um fôro conveniente para o processo.

Já a acusação alega que o processo deve correr no estado americano porque tanto a ExcelAir, quanto os pilotos e a fabricante do transponder são americanos. De acordo com o advogado brasileiro Leonardo Amarante, as famílias das 154 vítimas do vôo 1907 devem entrar com um pedido em Brasília no Supremo Tribunal Federal (STF) para solicitar o fim do sigilo nas investigações do acidente.

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