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Santiago – O ex-ditador chileno Augusto Pinochet, morto no dia 10 dezembro aos 91 anos, dizia jamais ter ordenado os assassinatos, torturas e violações dos direitos humanos cometidos pelos militares e agentes de seu regime ditatorial (1973–1990) e afirmava considerar-se "um democrata".

As declarações estão contidas em uma entrevista inédita, gravada em Londres, em 1999 e publicada ontem pelo jornal chileno La Tercera.

Na entrevista, Pinochet atribui a seus subalternos a responsabilidade pela morte e pelo desaparecimento de mais de 3 mil pessoas durante sua ditadura.

A entrevista foi concedida a três ex-colaboradores e à historiadora Patricia Arancibia Clavel, na época em que o juiz espanhol Baltasar Garzón tentou, sem êxito, a extradição do ex-presidente chileno para a Espanha.

Na conversa, Pinochet disse que problemas com o chefe da Aeronáutica, Gustavo Leigh, que teria hesitado em bombardear o Palácio de La Moneda em 11 de setembro de 1973, durante o golpe que depôs o presidente Salvador Allende.

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