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O pior vazamento de petróleo da história dos Estados Unidos chegou ao seu 40º dia neste sábado (29), com habitantes da região do Golfo agarrando-se à esperança de que a complicada operação da BP vai conseguir controlar bem a situação.

A operação começou na quarta-feira e envolve colocar materiais sólidos, como tiras de borracha e bolas de golfe, para tentar "entupir" o poço. A lama jogada desde quarta-feira não conteve o vazamento, mas em alguns momentos reduziu o fluxo.

A operação da BP não deu impediu a saída do fluxo de petróleo e a empresa está avaliando como continuar com ela ou se tentará outra coisa, disse o diretor de operações, Doug Suttles, no sábado.

"Eu não acho que o volume de petróleo que está saindo tenha mudado", disse ele em entrevista à imprensa. "Só de observar, não acreditamos que tenha mudado".

O presidente Barack Obama e o diretor-executivo da BP, Tony Hatward, visitaram seperadamante a região costeira do Golfo na sexta-feira, tentando lidar com uma crise que afeta a credibilidade tanto do governo norte-americano quanto da BP.

Obama enfrenta críticas às quais responde vagarosamente em relação à catástrofe ambiental no Golfo do México e garantiu aos moradores da região durante sua visita de cinco horas que eles "não vão ser deixados para trás".

Hayward visitou o local da explosão em 20 de abril que matou 11 trabalhadores e provocou o vazamento de petróleo, e disse que a gigante de energia precisa de até mais dois dias para determinar se a operação vai conter o fluxo de uma vez por todas.

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