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O governo espanhol anunciou nesta terça-feira a libertação dos 36 tripulantes do pesqueiro basco Alakrana, sequestrado por piratas somalis em 2 de outubro no Oceano Índico.

Em entrevista coletiva concedida em Madri, o primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, confirmou que a embarcação navegava em direção a águas seguras, distanciando-se da Somália, e que todos os marinheiros estavam sãos e salvos.

Zapatero não forneceu detalhes sobre a libertação, mas um cidadão somali, Ali Ahmed Salad, que se identificou como pirata, disse à Associated Press que a Espanha pagou um resgate equivalente a US$ 3,3 milhões.

"O governo fez o que tinha que fazer", assinalou Zapatero, que evitou responder as perguntas dos jornalistas sobre se havia sido pago um resgate.

"O importante é que os marinheiros estarão conosco. A primeira obrigação de um país, de um governo, de um estado, é salvar a vida dos seus compatriotas", acrescentou o premiê espanhol.

Os familiares dos tripulantes do pesqueiro - 16 deles espanhóis e o restante de várias nacionalidades - asseguraram que a sensação geral no barco é de alívio.

O pesqueiro de atum Alakrana foi abordado pelos piratas em 2 de outubro, quando se encontrava no Oceano Índico. O barco foi levado para a costa somali, seguido de perto por uma fragata espanhola. Apenas 48 horas depois do sequestro, dois dos supostos piratas foram detidos por militares espanhóis que se encontravam na região, integrados à frota antipirataria da União Europeia.

Os suspeitos foram levados a Madri, onde após uma disputa judicial sobre suas idades e status jurídico, foram formalmente acusados na segunda-feira pelos delitos de roubo com violência, posse de armas e sequestro.

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