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Vinte e cinco pessoas foram assassinadas na quinta-feira por supostos pistoleiros a serviço do tráfico de drogas no México, perto da fronteira com os Estados Unidos. Foi o dia mais sangrento em quase três anos nessa região afetada pela escalada da guerra do narcotráfico, informaram autoridades nesta sexta-feira.

Homens armados invadiram várias casas em Ciudad Juarez, no México - do outro lado da cidade norte americana de El Paso, no Texas -, e mataram a tiros pessoas acusadas de trabalhar para gangues rivais do tráfico de drogas, disse um porta-voz do procurador-geral do estado de Chihuahua na manhã desta sexta-feira.

Quatro pedestres também foram mortos na quinta-feira, quando um veículo levando pistoleiros passou em disparada em Ciudad Juarez, segundo o jornal local El Diário.

A polícia não quis confirmar essa informação, mas disse que 25 pessoas haviam morrido em ações violentas relacionada com as drogas, no pior dia de matanças em Ciudad Juarez desde janeiro de 2008, quando começaram os assassinatos envolvendo o narcotráfico.

Normalmente, a policia mexicana só libera informação sobre cifra de mortos em violência no dia seguinte aos incidentes.

As matanças em Ciudad Juarez e outras partes do México estão alimentando temores nos Estados Unidos de que o país possa estar perdendo o controle sobre a violência originária do narcotráfico.

No começo da semana, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, expressou preocupação com a atuação dos cartéis das dragas no México e disse que o país está começando a se parecer com a Colômbia de 20 anos atrás, quando narcotraficantes controlavam algumas partes do território.

O presidente Barack Obama não endossou esses comentários, nem o presidente do México, Felipe Calderón, que vem defendendo sua política de combate à violência do narcotráfico.

Mais de 28 mil pessoas morreram na guerra do tráfico de drogas desde que Calderón tomou posse em 2006 e iniciou uma ofensiva militar e policial nas áreas de atuação dos traficantes.

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